
O PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO E O PAPEL DO/A TÉCNICO DE APOIO À VÍTIMA
Tendo em conta o impacto do crime nas vítimas, é fundamental para a sua recuperação terem um técnico do seu lado que lhes possa prestar assistência e acompanhá-las ao longo do processo judicial, reduzindo assim o sentimento de ansiedade e de modo a assegurar que sejam prestadas às vítimas todas as informações necessárias relativas às fases e aos intervenientes processuais. Neste âmbito, os/as TAV estão munidos dos conhecimentos e prática adequados sobre o modo de aconselhar e apoiar profissionalmente as vítimas da criminalidade, garantindo os seus direitos, não de forma meramente teórica, mas colocada em prática.
O acompanhamento da vítima numa diligência não se esgota nesta, implicando ainda a preparação daquela para esse momento processual e a manutenção de contacto e a prossecução do apoio após a diligência, caso a vítima assim pretenda.
Consequentemente, o/a TAV poderá ter uma intervenção continuada ao nível do apoio emocional, da informação acerca do procedimento, do papel da vítima e dos seus direitos e da resolução de aspetos práticos.
1 - PREPARAÇÃO DA DILIGÊNCIA
1.1 - Perspetiva geral da fase de preparação
1.2 - Apresentar-se e conhecer a vítima ou a testemunha
1.3 - Conhecer o historial de vitimização
1.4 - Abordagem diferenciada
1.5 - Verificar como a vítima se sente
1.6 - Explicar em que consiste a diligência
1.7 - Explicar o papel do TAV na diligência
1.8 - Avaliação das necessidades da vítima ou da testemunha
1.9 - Visita ao local
1.10 - Facultar dicas práticas para a participação na diligência
1.11 - Especificidades do acompanhamento de vítima que não fale português na apresentação de denúncia ou queixa
2 - COMPARÊNCIA NA DILIGÊNCIA
2.1 - Contactar com a vítima ou a testemunha
2.2 - Caso não tenha sido possível contactar e preparar a vítima antes do dia da diligência
2.3 - Alguns aspetos práticos no dia da diligência
2.4 - Boas práticas durante e logo após a diligência
3 - SEGUIMENTO
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